O impacto positivo da valorização dos professoresUm estudo da consultoria norte-americana McKinsey mostrou que os países com melhores sistemas educacionais são os que adotaram medidas para melhor selecionar os professores e cuidar da formação docente.

 

Professores capacitados, quem ganha são os alunos.Uma das profissões mais importantes é a do(a) professor(a), que não é mais um “transmissor de conhecimentos”. Hoje ele é muito mais um facilitador da aprendizagem, atuando como parceiro e autor no processo de ensino/aprendizagem.

A experiência vivida dentro da sala de aula pode ser muito diversa. Depende de muitos fatores, como a direção da escola, o envolvimento dos pais, professores, alunos etc. O papel do professor é visto de diferentes maneiras ao redor do mundo. Acompanhe alguns exemplos:

 

 

1 – FinlândiaProfessores na Finlândia são tratados como reis.

A Finlândia tem ficado sucessivamente em primeiro lugar nos testes do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA, na sigla em inglês). Muitos fatores influenciam a qualidade da educação, mas é determinante que a sociedade finlandesa valoriza muito a educação e, portanto, tem uma atitude muito favorável à área. Segundo Reijo Laukkanen, membro do Conselho Nacional de Educação Finlandês, essa cultura vem de muito tempo: há cem anos a Finlândia era muito pobre e quem tinha um diploma de professor era tratado como rei.

Há um currículo nacional básico, mas o professor pode escolher os métodos, os livros etc. É comum que os alunos aprendam os conceitos antes, na prática, e o conteúdo depois, na teoria. Em uma aula de culinária, por exemplo, os alunos acabam aprendendo sobre reações químicas, economizar água etc. Na Finlândia, cerca de 75% da população tem ensino superior, e a concorrência na área de pedagogia é alta. Os professores devem completar o mestrado para lecionar em qualquer nível, e como são considerados muito importantes na sociedade (a profissão de professor tem status semelhante à medicina), são muito bem pagos, com salários iniciais acima de 7 mil reais.

 

2 – Coreia do Sul

Na Coreia do Sul, o processo de seleção para ser professor no Ensino Fundamental é bastante concorrido. São selecionados os melhores alunos do Ensino Médio por meio do histórico escolar. Estes devem fazer uma prova e só os que atingem uma pontuação muito alta garantem vaga na faculdade. O processo avalia, entre outras competências, o conhecimento em línguas, matemática e habilidades de comunicação dos candidatos.

O curso tem quatro anos de duração e é em período integral. A Coreia do Sul foca na seleção dos profissionais, mas o esforço vale a pena, pois os futuros educadores terão bons salários e carreira promissora. Um recém-formado ganha cerca de 4 mil reais por mês e tem direito a 3 meses de férias. Alguns professores chegam a ter status de celebridade e faturam verdadeiras fortunas.

 

3 – Japão

japaoO modelo nipônico investe na formação continuada. Lá os professores fazem cursos e adquirem novos conhecimentos até o dia de sua aposentadoria. É obrigatório: um curso por ano. O docente deve fazer alguns cursos sugeridos pelo coordenador pedagógico da escola, para suprir necessidades específicas, e também pode escolher cursos oferecidos pelo governo.

Os iniciantes têm treinamento. Professores novatos dão aula em período integral e duas vezes por semana recebem o acompanhamento de monitores, cujo objetivo não é avaliá-los, e sim ajudá-los a desenvolver seu potencial. O docente é um dos profissionais mais respeitados no país.

 

 

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