Cada criança tem sua forma individual de abordar o mundo — o seu temperamento

O temperamento não é algo que a criança escolhe, é determinado pela genética e pelas influências do meio, é o modo como a criança “vive” o mundo.

Para tentar entender melhor o temperamento de cada criança, podemos prestar atenção em algumas características, como intensidade emocional, nível de atividade, tolerância à frustração e reação às novidades e às pessoas novas. Se alguma dessas características chama muito a atenção, para mais ou para menos, devemos ficar atentos.

A infância tem um importante impacto sobre a consciência social e saúde mental do indivíduo na vida adulta. O temperamento tem influência na nossa habilidade social, capacidade de concentração, aceitação do novo, disposição, autocontrole etc. É importante sempre pensar em abordagens flexíveis e adaptadas a cada criança para que ela desenvolva suas habilidades socioemocionais. Acompanhe algumas dicas:

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 1- Para crianças irritadiças e hiperativas, convém que os pais tenham uma abordagem mais afetuosa. Isso não significa dizer sim para tudo, mas saber interagir com afeto na hora de mostrar limites. Assim, os pais mostram como é possível resolver as coisas com tranquilidade.

2 – No caso das crianças mais tímidas, os pais devem resistir à superproteção. Nesses casos, os pequenos precisam de mais estímulos para explorar ambientes novos. Então, ao invés de proteger, os pais devem incentivar!

3 – Se seu filho(a) é muito destemido(a), você pode tentar construir relações de apego, desenvolver a autoconsciência, trabalhar o conceito de ação e reação, a ideia de consequência.

4 – Uma criança que rejeita mudanças, por exemplo, não aceita provar uma comida diferente, não reage bem a pessoas estranhas ou não dorme em outra cama, os pais devem estar preparados para adaptações lentas. A dica é antecipar o que vai acontecer, mostrando para a criança o que vai acontecer e quem estará presente.